Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho mantém tendência de queda no começo da semana, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O movimento continuou sendo especulativo: como praticamente toda a safrinha de 2023 está plantada, entramos num mercado de clima no Brasil e, em três dias de feriado, o clima pode aprontar das suas”, comenta.
“Também do lado financeiro e político internacional, há incertezas que podem mudar o rumo das coisas. Então, não é prudente ficar comprado a preços considerados, neste momento, elevados, razão pela qual foram colocados levemente abaixo do dia anterior. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 78,65, baixa de R$ -1,14 no dia e baixa de R$ -1,95 na semana; julho/23 fechou a R$ 79,63, baixa de R$ -0,56 no dia e baixa de R$ -0,28 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 79,55, baixa de R$ -0,41 no dia e baixa de R$ -0,26 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho fechou em alta, aguardando o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “A cotação de maio fechou em alta de 1,63% ou $ 10,50/bushel a $ 654,00. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,73% ou $ 10,75 bushel a $ 630,50”, indica.
“O milho começou a semana como o grão mais valorizado na Bolsa de Chicago. A alta diária de 1,63% veio da expectativa do mercado da redução do estoque, tanto americano quanto global, do cereal. Um novo impasse está se formando sobre o corredor de grãos da Ucrânia. De um lado, os russos não querem manter o acordo por mais de 60 dias, sem uma contrapartida do Ocidente”, conclui.
Fonte: Agrolink
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