Jovem de 27 anos acusada de matar o padrasto Maikon da Silva atropelado sentou no banco dos réus da 2ª Vara do Tribunal do Júri nesta sexta-feira (25), e foi absolvida pelo Conselho de Sentença que acolheu a tese do reconhecimento do privilégio pelo relevante valor moral e domínio da violenta emoção. O crime aconteceu em janeiro de 2023 após a vítima ter agredido a esposa.
O julgamento aconteceu durante a manhã de hoje e os advogados Rebeca Demleitner Cafure, Adaflora Corrêa dos Santos e Renato Cavalcante Franco sustentaram as teses de absolvição pela inexigibilidade de conduta diversa e pela clemência, desclassificação para lesão corporal com resultado de morte, reconhecimento do relevante valor moral e do domínio da violenta emoção e afastamento das qualificadoras.
A terceira tese da defesa foi acolhida pelo Conselho de Sentença e a jovem foi absolvida da acusação. Com isso, o juiz Aluizio Pereira dos Santos determinou a devolução do veículo usado por ela no dia do crime, após o trânsito julgado da sentença. Ela já respondia ao processo em liberdade.
Sangue da vítima no local onde aconteceu atropelamento (Foto: Reprodução processo)
O caso – Conforme boletim de ocorrência, a jovem atropelou o padrasto após o homem ter agredido a mãe dela. Imagens obtidas pela reportagem mostram o momento em que a mulher dirigindo um Chevrolet Corsa aparece em frente a um mercado, atropela propositalmente o homem que está sentado na calçada e atinge a estrutura do local.
Ele cai no chão e a enteada, então, faz outra manobra de marcha à ré e prensa novamente o padrasto contra a parede. Na sequência, a mulher sai do carro e ainda diz alguma coisa para o homem. A passageira, que parece não acreditar no que houve, desce do carro e a autora vai embora.
O homem bebia cerveja encostada na parede, quando foi surpreendida pela jovem que surgiu pela contramão. Depois dos fatos, a autora acabou abandonando o carro após um dos pneus estourar. Ela fugiu e ainda não foi localizada pela polícia. Antes de ser atropelado, o homem havia comentado com uma testemunha que tinha se desentendido com a esposa e saído de casa.
A mãe da jovem confirmou os fatos à polícia informando que foi agredida pelo marido, situação que motivou a jovem cometer o crime. O veículo foi apreendido e levado para a Depac/Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).
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