Com apoio do Governo do Estado, a Sobed/MS (Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, regional Mato Grosso do Sul), a FBG (Federação Brasileira de Gastroenterologia) e a SES (Secretaria de Estado de Saúde), realizaram a Caminhada do Março Azul, na manhã deste domingo (26), no Parque dos Poderes, em Campo Grande.
Diversos profissionais da saúde participaram da caminhada pela conscientização contra o câncer de intestino ou câncer do colorretal. Objetivo da campanha é chamar atenção da população para a prevenção do câncer colorretal.
O diagnóstico precoce aumenta às chances de curas, este tipo de câncer é silencioso e quando descoberto, já está em estágio avançado no paciente.
Por isso, a presidente da Sobed/MS, Eduarda Nassar Tebet, chama a atenção da população quanto a prevenção do câncer colorretal.
“O câncer de intestino é o único câncer que a gente consegue prevenir totalmente porque ele não começa como um câncer e sim como um pólipo que é uma lesão pré-maligna e quando a gente faz o exame de prevenção a gente tira essa lesão e impende que essa pessoa evolua para um câncer. Por isso, esse movimento que fizemos com esta caminhada de conscientização e prevenção”.
A secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, que participou do evento representando o secretário de Saúde, Dr. Maurício Simões, destacou que este movimento do Março Azul é uma necessidade da população adotar medidas mais saudáveis de vida.
“Nós precisamos ter uma alimentação mais saudável, evitar alimentos ultraprocessados que podem fazer algum dano a nossa saúde, excesso no consumo de álcool e de tabagismo, variar o consumo de proteína, e nós precisamos estar atentos quanto as doenças crônicas não-transmissíveis entre elas: o câncer de intestino. Nós sabemos que o câncer de intestino é predominante na população é uma preocupação da saúde pública principalmente quanto ao diagnóstico precoce. A qualquer sinal na mudança do trato intestinal procure um médico ou uma unidade de saúde”.
Sobre o câncer de intestino
Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer colorretal está entre os três tipos de câncer que apresentam maior incidência, com estimativa de mais de 20 mil novos a cada ano no País.
No Estado, considerando a taxa de incidência da doença por 100 mil/habitantes, a população masculina é a mais acometida com 19,54% enquanto a população feminina fica em 14,08%. O câncer colorretal ocupa a terceira posição de casos registrados em Mato Grosso do Sul.
O câncer colorretal se inicia a partir de um crescimento benigno (pólipo) na parede do intestino. Se não for tratado ou removido, um pólipo pode se tornar um tumor maligno. Os pólipos são facilmente diagnosticados durante uma colonoscopia.
Por isso, homens e mulheres a partir dos 50 anos, etilistas e tabagistas que são a população de risco precisam ficar em alerta quanto a mudança do ritmo do trato intestinal. A melhor forma de prevenção é estabelecendo uma estratégia alimentar saudável.
O diagnóstico pode ser feito por meio de exames clínico, laboratorial, endoscópico ou radiológico, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos à doença que costuma ser silenciosa. A probabilidade de cura está diretamente ligada à fase em que se encontra o tumor. Quanto mais cedo for descoberto, maiores as chances.
Ao receber o diagnóstico de câncer colorretal é muito importante saber que o paciente não está sozinho. Receba ajuda de uma rede de apoio, além de toda a equipe médica, converse com seus familiares, amigos, ou participe de grupos de apoio e também de ONGs.
Fique atento quanto aos sinais
• Diarreia ou constipação de duração de mais que algumas semanas;
• Sensação de inchaço abdominal;
• Cansaço e fadiga;
• Presença de sangue nas fezes;
• Dor abdominal – tipo cólica;
• Sensação de que o intestino não foi completamente esvaziado;
• Perda de peso sem motivo específico.
Como prevenir?
Por meio de adoção de medidas mais saudáveis:
• Evitar o tabagismo e o uso de bebidas alcoólicas;
• Fazer atividade física com regularidade;
• Ter uma alimentação rica em fibras;
• Evitar alimentos ultraprocessados e açúcares;
• Mesclar a ingestão de carnes vermelhas;
• Estar em dia com consultas médicas;
• Estar atentos a lesões que antecedem o câncer.
Fonte: Comunicação SES
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