O juiz Tulio Nader Chrysostomo autorizou no último dia 18 de dezembro a transferência de Rubia Joice de Oliver Luvisetto para Mato Grosso do Sul. Presa deste junho do ano passado em unidade penitenciária da cidade de Goioerê, no Paraná, ela é ré pelo assassinato do ex-namorado, o jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny Pedrosa. O crime aconteceu em junho de 2023 na cidade de Sete Quedas, a 468 quilômetros de Campo Grande.
A decisão, atende o pedido dos advogados Felipe Azuma e Alberi Dehn, que atuam na defesa de Rubia. O magistrado afirmou que a transferência é adequada já que atende o trâmite processual sendo possível apresentar a ré em juízo quando for solicitado, bem como executar a sentença em caso de condenação.
Tulio pontua ainda que Rubia está sendo processada em Mato Grosso do Sul onde também mora sua família e não existe motivos para mantê-la custodiada no Paraná. Sendo assim, pediu vaga em unidade prisional do Estado para a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) para que ela seja transferida.
No pedido, a defesa enfatizou que desde 13 de junho quando foi levada para o presídio paranaense, Rubia recebe visita de familiares e dos avós que são pessoas idosas. A transferências foi solicitada em 26 de novembro.
“(…) passados vários meses, considerando a distância e a idade avançada de seus avós (pessoas que mais visitam Rubia, além de sua mãe), e devido ao fato de o processo tramitar no estado de Mato Grosso do Sul, a acusada manifesta o desejo de ter sua transferência de volta para este Estado da federação”, diz o pedido da defesa de Rubia.
O crime – Em junho do ano passado, o jogador de futebol Hugo Vinícius Skulny Pedrosa desapareceu após sair de uma festa em posto de combustível na cidade de Pintoty, no Paraguai, que faz fronteira com Sete Quedas. Familiares registraram boletim de ocorrência de desaparecimento.
Uma denúncia anônima deu outro rumo para a história. Partes do corpo do jogador foram localizadas no rio da cidade de Sete Quedas, dando início a uma minuciosa investigação. A Polícia Civil apontou para crime premeditado por Rubia e o “ficante”, Danilo.
Segundo apurado, o casal atraiu o jogador para a casa de Rubia, onde aconteceu o crime.
Lá, Danilo atirou contra Hugo. Ainda vivo, o jogador foi levado até o sítio que pertence à família de Danilo, na picape de Rubia, com ajuda do amigo dela, Cleiton Torres. Na propriedade, foi golpeado com facão 25 vezes e ainda teve costela quebrada antes de ser esquartejado.
CGNews
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