Com palavras de ordem e trio elétrico, manifestantes pedem revogação do novo modelo de ensino.
Protesto contra o Novo Ensino Médio, no Centro de Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã / Midiamax)
Manifestação pedindo o fim do novo ensino médio uniu professores e estudantes, no fim da tarde desta quarta-feira (15), no Centro de Campo Grande. O grupo saiu da Praça do Rádio e seguiu pela Afonso Pena até a Praça Ary Coelho. O movimento foi acompanhado pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e Guarda Municipal.
Durante o trajeto, faixas da avenida, da Rua 15 de Novembro e da 13 de Maio chegaram a ser fechadas para a passeata do grupo.
Professora há quase 40 anos, Maria Lima, da faculdade de educação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), acredita que o novo modelo é um retrocesso. “É a retomada de um ensino esvaziado e desqualificador que já tinha sido modelo no período da ditadura militar. As únicas disciplinas obrigatórias são Língua Portuguesa e Matemática. É formar para o desemprego. Isso que a reforma significa”, criticou.
Também integrante do movimento, a professora aposentada Mariete Felix Rosa, de 62 anos, que faz parte da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, aponta falhas na implantação do Novo Ensino Médio. “Foi feito sem discussão prévia com estudantes e professores. Veio uma Medida Provisória, que virou lei e está aí com um monte de problemas. Precisa ser reorganizado, não dá pra pensar nessa forma que foi construído”, observou.
Conforme o ADUFMS (Associação dos Docentes da UFMS), o Novo Ensino Médio também evidencia o abismo social, uma vez que as escolas particulares continuam focadas em preparar estudantes para o Enem, enquanto as instituições públicas preparam apenas para o ensino técnico.
A ação ocorre com manifestações em todo o Brasil.
Também integrante do movimento, a professora aposentada Mariete Felix Rosa, de 62 anos, que faz parte da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, aponta falhas na implantação do Novo Ensino Médio. “Foi feito sem discussão prévia com estudantes e professores. Veio uma Medida Provisória, que virou lei e está aí com um monte de problemas. Precisa ser reorganizado, não dá pra pensar nessa forma que foi construído”, observou.
Conforme o ADUFMS (Associação dos Docentes da UFMS), o Novo Ensino Médio também evidencia o abismo social, uma vez que as escolas particulares continuam focadas em preparar estudantes para o Enem, enquanto as instituições públicas preparam apenas para o ensino técnico.
A ação ocorre com manifestações em todo o Brasil.
Novo Ensino Médio
O novo modelo de aprendizagem visa priorizar conteúdos voltados às áreas de conhecimento escolhida pelos alunos. Ou seja, não haverá mais disciplinas individuais, mas sim pelas seguintes áreas:
- Linguagens e suas tecnologias;
- Matemática e suas tecnologias;
- Ciências da natureza e suas tecnologias;
- Ciências humanas e sociais aplicadas.
Ainda, conforme as mudanças, a carga horária aumenta, passando de 2,4 mil horas para 3 mil horas aula, dividida com linguagens e matemática, que continuam obrigatórias, e os demais conteúdos escolhidos pelos estudantes dentro das áreas mencionadas.
Fonte: Midia Max
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