O sossego que havia no condomínio, na Rua Antônio Maria Coelho, onde mora há 19 anos chegou ao fim nos últimos quatro anos para Patrícia Sanchez, de 50 anos. Desde que adotou dois gatos começou a “confusão” com os vizinhos que já organizaram assembleia geral para a expulsar do lugar. Há duas semanas, um dos gatos que cria apareceu com a pata cortada e foi negado a Patrícia a chance de ver nas câmeras de segurança o que aconteceu com o animal.
Janu, o gato amarelo, perdeu completamente a pata que precisou ser amputada. Conforme a autônoma, a médica veterinária disse que o ferimento não foi causado por outro animal já que o corte é perfeitamente reto. Para completar, Patrícia comenta que foi impedida de ter acesso às câmeras de segurança do condomínio localizado na Rua Antônio Maria Coelho, no Bairro Santa Fé.
“A veterinária disse que o corte é reto e seria impossível ele ter sido atacado por outro animal ou brigando na rua. Eu pedi as câmeras de segurança do conídio e a síndica falou que não tinha como me dar gravações de oito câmeras de um dia inteiro que ela não teria como me enviar, mas ela nem se propôs ao poder assistir na portaria, nada”, diz.
Reclamações – Há quatro anos, Patrícia diz que a convivência no condomínio ficou difícil. Nesse período, ela já tinha Janu e Joaquim, porém a situação piorou quando ela adotou uma gata que deu cria. “Aí eu fiquei com seis gatinhos”, explica.
A casa onde mora não é alugada e Patrícia colocou tela no lugar para evitar que os gatos saiam da casa, pois a permanência dos animais em áreas comuns de convivência não é permitida. Ainda assim, Janu conseguia sair e a moradora sempre recebia reclamação da vizinhança. “O gato sai de casa e todo mundo fala que o gato fez cocô em 28 casas”, diz.
Ela expõe que outros moradores têm gatos e acabam sofrendo com reclamações dos vizinhos. Para completar, Patrícia diz que recebeu mais de uma vez multas estimadas no valor de R$ 5 mil. No começo do mês, Patrícia foi convocada para uma assembleia onde seria votada “possível exclusão do mesmo ou do animal”.
São 28 casas no condomínio onde mora, porém as reclamações vêm com força de quatro moradoras. Patrícia fala anteriormente que saiu do grupo em comum, pois alguns faziam brincadeiras envolvendo “churrasquinho de gato” e “mata gato”.
Após Janu perder a pata, a moradora está com receio de outros dos animais serem machucados. “Agora tô morrendo de medo pelos meus outros gatinhos”, afirma.
Fonte: CAMPO GRANDE NEWS
You may also like
-
Emerson Sapo é anunciado como futuro Secretário de Esportes no governo de Walter Schlatter
-
Prefeito Eleito Walter Schlatter Anuncia Anderson Abreu como Novo Secretário de Administração
-
Inaugurada Cozinha Piloto, garantindo alimentação igualitária para Rede Municipal de Ensino
-
MS registra 16.012 casos confirmados de dengue
-
Pesquisa mostra diferença de preço de 32,25% no etanol e de 22,98% na gasolina em MS