Teste em bebê dá negativo para febre maculosa, mas Campo Grande investiga 12 suspeitas - Bolsão News

Carrapato-estrela, transmissor da bactéria causadora da Febre Maculosa. Foto: Jerry Kirkhart/Wikimedia

Teste em bebê dá negativo para febre maculosa, mas Campo Grande investiga 12 suspeitas

O menino de um ano de idade, que foi o primeiro caso suspeito de febre maculosa em Mato Grosso do Sul, após as mortes no interior de São Paulo, teve o resultado negativo para a doença. De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Campo Grande não tinha nenhum caso confirmado até a última segunda-feira (21).

O país ficou em alerta em junho com a febre maculosa depois que quatro pessoas morreram após participarem de uma festa na Fazenda Santa Margarida, em Campinas (SP). O carrapato-estrela é o transmissor da doença.

A Sesau informa que a Capital tem, atualmente, 12 casos em investigação e outros 11 foram descartados. Nesse grupo de casos negativos está o de bebê de um ano, que deu entrada em um hospital de Campo Grande com suspeita da doença em 19 de junho. Os parentes da criança não foram testados, pois não apresentaram sintomas.

A criança teve contato com animais domésticos na área urbana e rural quando viajou para Guia Lopes da Laguna, distante a 232 km de Campo Grande. Mesmo sem apresentar picada de carrapato, a criança teve febre, náuseas e prostração, o que levou os médicos a fazer a notificação à Sesau.

Uma amostra foi coletada no dia da notificação e 15 dias depois mais uma amostra foi retirada. As duas foram enviadas para análise para o laboratório Adolfo Lutz, em São Paulo.

Desde a notificação até a liberação do laboratório paulista, foi um mês e meio até ter uma resposta oficial se o paciente estava ou não com febre maculosa.

A Sesau explicou que o processo varia de acordo com a demanda e que não há um prazo definido para a liberação do laboratório.

O que é a Febre Maculosa?
A Febre Maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda de gravidade variável, podendo apresentar formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de mortalidade.

São as grandes chances de óbitos que causam maior preocupação entre especialistas sobre um possível surto da doença. Para o doutor em biologia molecular, Renato Andreotti, também pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), cerca de 40% dos diagnósticos positivos da doença resultam em morte.

Fonte:MidiaMax

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