Santa Casa vai reavaliar conduta após morte de criança que recebeu alta

A Santa Casa de Campo Grande garantiu que todas as condutas e decisões adotadas no caso da criança de 5 anos que faleceu após receber alta  estão sendo avaliadas e reavaliadas internamente. O caso ocorreu na última quinta-feira (29), quando a menina não resistiu a duas paradas cardíacas, após cinco dias de tratamento.

Em nota, o hospital afirma que acompanha o caso desde o momento do óbito, prestando solidariedade à família pela  perda. Segundo a instituição, a paciente passou por diversos exames e foi submetida a avaliações feitas por diferentes profissionais e especialistas, tanto na primeira quanto na segunda passagem pelo hospital.

“No primeiro atendimento, após um período de observação rigorosa e sem sinais preocupantes, a paciente recebeu alta. Cerca de 10 horas depois, houve um retorno ao hospital, já com quadro de piora, sendo prontamente atendida novamente”, explica o comunicado.

O corpo foi encaminhado para necropsia, e o hospital segue acompanhando de perto o desenrolar da situação. Por fim, reafirmam o compromisso com a transparência e com a prestação de um atendimento de qualidade à população. Mais uma vez, lamentam profundamente o ocorrido e se solidarizam com os familiares e amigos.

O caso — A menina de apenas 5 anos faleceu na última quinta-feira (29), cinco dias após um acidente doméstico que, segundo a família, não recebeu a devida atenção da Santa Casa de Campo Grande. A criança, que tinha histórico de cardiopatia, chegou a receber alta médica antes de sofrer uma parada cardíaca e morrer no hospital.

Vailza Viana, 39 anos, tia da criança, relata que a menina estava brincando com a família quando um portão acidentalmente atingiu sua cabeça. Imediatamente, os familiares a levaram à UPA Vila Almeida, onde ela levou cinco pontos na cabeça. Devido ao forte impacto e ao histórico de problemas cardíacos, a criança foi transferida com urgência para a Santa Casa. No entanto, aproximadamente quatro horas depois, recebeu alta hospitalar.

A justificativa para a alta, conforme consta no documento, foi que “não foram encontradas evidências que indicam que o trauma cranioencefálico foi grave”. No entanto, o mesmo trauma foi registrado na certidão de óbito, cinco dias depois, como causa do falecimento da menina.

Fonte campograndenews

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