Morta pelo ex-marido em granja assumiu novo relacionamento um dia antes do crime - Bolsão News

Morta pelo ex-marido em granja assumiu novo relacionamento um dia antes do crime

Simone Alves de Siqueira, de 31 anos, assassinada pelo ex-marido, de 38, em uma granja às margens da MS-157, em Itaporã, a 225 quilômetros de Campo Grande, assumiu um novo relacionamento um dia antes do crime.

O feminicídio ocorreu na manhã desta terça-feira (5) após quase um mês da separação de Simone e seu ex-marido, que está foragido. Já o anúncio do novo relacionamento foi feito pelo companheiro de Simone, que publicou em sua rede social na segunda (4).

Ainda não há informações sobre o que teria motivado o assassinato de Simone, mas, segundo o registro policial, ela se relacionou com o autor por 19 anos. Há quase um mês, o casal estava separado em decorrência de constantes brigas e, inclusive, Simone já havia registrado um boletim de ocorrência contra o ex-marido por perseguição e solicitado medidas protetivas.

O namorado da vítima ainda lamentou na rede social a partida da companheira, publicando uma foto do casal e se dizendo incrédulo com o feminicídio. “Não acredito que fizeram isso com você, amor. Sempre te amarei”, escreveu. Além do namorado, Simone deixa duas filhas.

Feminicídio
O pai da vítima a encontrou morta, na frente de uma das granjas onde ela trabalhava. Já o suspeito fugiu após o crime em um carro modelo Corsa Classic, de cor prata.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, a proprietária da granja acionou a Polícia Civil por volta das 9h30. Então, relatou que o suspeito matou Simone e fugiu.

Logo, os policiais e a Perícia Técnica foram para o local. Lá as testemunhas contaram que o ex-marido, em posse de um revólver calibre 38, foi até a casa onde Simone estava trabalhando.

Assim, efetuou os disparos contra a cabeça da ex-mulher. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Atualmente, o suspeito trabalhava e morava na granja, bem como a ex-esposa, mas residiam em casas separadas.

Após o crime, o ex-marido segue foragido e o caso é investigado como feminicídio e descumprimento de decisão judicial, que defere medidas protetivas de urgência previstas na lei pela Delegacia de Polícia Civil de Itaporã.

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