Os preços do milho no Brasil seguem estáveis, com as principais praças do Rio Grande do Sul negociando a R$ 62,00 por saco, enquanto nas demais regiões do país as cotações variam entre R$ 46,00 e R$ 66,00 por saco. Conforme dados da análise de mercado da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), apesar da estabilidade interna, as exportações do cereal continuam aquém do necessário.
Nos primeiros nove dias úteis de outubro, o Brasil exportou 2,5 milhões de toneladas de milho, volume 30,4% inferior à média diária registrada em outubro de 2023. No mesmo mês do ano passado, o país embarcou 8,4 milhões de toneladas. Mesmo com o ritmo abaixo do esperado, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estima que o Brasil exporte 6,2 milhões de toneladas de milho até o fim do mês.
Essa baixa performance nas exportações, combinada com a chegada da nova safra, prevista para ser normal em termos de produtividade, pode impactar os preços do milho no primeiro trimestre de 2025, com uma possível queda nos valores de mercado. Ainda segundo a CEEMA, quanto ao andamento da safra de verão, o mais recente levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado em 13 de outubro, apontou que 28,8% da área total prevista já havia sido plantada, um leve atraso em relação ao mesmo período de 2023, quando 30,4% da área já estava semeada. Os estados que mais avançaram no plantio são Paraná (85%), Rio Grande do Sul (75%) e Santa Catarina (69,8%). Minas Gerais e São Paulo registraram apenas 2% e 1%, respectivamente.
Agrolink
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