A força do vento intensificou a fumaça em Campo Grande na manhã desta terça-feira (8). Além disso, sistemas atmosféricos influenciam na mudança do tempo, com aumento de nebulosidade.
Imagens de satélite do Zoom Earth mostram a intensidade de fumaça da região nordeste, também há influência de ventos ao leste. Com isso, a cidade amanhece coberta de fumaça das queimadas do Pantanal, Amazônia e outros biomas de países vizinhos, como na Bolívia e Paraguai.
Por enquanto, a qualidade do ar está boa, segundo o Qualiar, monitoramento em tempo real, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
O material particulado é o principal poluente atmosférico utilizado como parâmetro para a análise e caracterização da qualidade do ar devido à frequência de ocorrência e aos prejuízos à saúde e ao meio ambiente que ele pode causar.
Com a qualidade do ar chegando ao seu pior patamar neste ano em Mato Grosso do Sul, o Jornal Midiamax conversou com um médico para saber se as máscaras faciais são a ferramenta ideal para proteção contra a inalação de fumaça e poluição.
Segundo o médico pneumologista Ronaldo Perches, “estamos vivendo um momento em que as condições climáticas, a qualidade do ar, está muito ruim. Tudo isso são fatores que agridem a saúde respiratória, as vias aéreas das pessoas”.
Ele explica que esses prejuízos à saúde são resultados de um conjunto de fatores, como tempo seco, baixa umidade do ar e, para agravar, a presença de fumaça e fuligem que tomaram conta do país.
Midiamax
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