Na noite deste domingo (14) próximo às 22 horas, uma mulher que tem medida protetiva contra seu ex-companheiro, foi surpreendida dentro de sua casa pelo homem, no bairro Sibipiruna, em Chapadão do Sul.
Os três filhos do casal tentaram impedir que o pai agredisse a mãe, todos são menores de idade, tendo 5, 11 e 15 anos. A denunciante relata que ligou para a Polícia Militar três vezes pedindo socorro, mas a viatura não chegou ao local.
De acordo com depoimentos, o homem encontrava-se alterado e violento. As crianças ficaram com alguns machucados superficiais.
Medida Protetiva x Feminicídio: Para Camila Belisario, antropóloga e pesquisadora da Universidade Federal Fluminense (UFF) que estuda narrativas de mulheres que denunciam violência doméstica na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), ela diz que “Da medida protetiva até a eventual prisão é um tempo longo. Vejo depoimentos de até anos. Mas, se há descumprimento da medida protetiva, é prisão em flagrante. Em geral são os casos onde se vê de fato a prisão, mesmo que seja por um período curto, algo que as mulheres reclamam”. “O pós-denúncia e o cumprimento das medidas protetivas é o nó que precisamos desatar. Vemos alguns casos de feminicídio em que a vítima tinha medida protetiva e mesmo assim acontece a violência, até o assassinato. A lei e os mecanismos são importantes, mas isso não garante que a mulher vai estar em segurança. É necessário que se trabalhe em outras frentes”, reforça Camila para a revista Brasildefato.
Fonte: Bolsão News (Caroline Torres)
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