Em 2023, dona de um lar de idosos foi denunciada por suspeita de comprar medicamentos que eram desviados do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul). A enfermeira responsável pelo crime chegou a ser demitida.
Conforme a denúncia, a responsável pela casa de acolhimento adquiria os insumos e medicamentos do HRMS com a enfermeira, que furtava os produtos para venda. Assim, esses remédios eram usados na pousada de idosos.
Ao todo, a Polícia Civil apreendeu no local insumos que totalizavam R$ 4.917,03. A partir da investigação e da operação contra as suspeitas, foi oferecida denúncia em maio de 2023 pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
A denúncia foi recebida e a defesa da responsável pelo lar de idosos chegou a pedir a absolvição, alegando fragilidade das provas. Apesar disso, o pedido foi negado pela juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande.
Ainda foi agendada audiência de instrução para o dia 30 de outubro de 2024. A ré responde por receptação qualificada.
Prisão
Após a denúncia de desvio de medicamentos do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul por parte de uma enfermeira, o hospital informou que pediu demissão da servidora.
Ainda conforme o HRMS, foi instaurado procedimento administrativo para apurar o ocorrido. A enfermeira é acusada do desvio de medicamentos, que eram armazenados pela dona da pousada, uma assistente social.
Representantes do Hospital Regional foram até a delegacia para denunciar que a servidora estava desviando medicamentos para uma pousada de idosos. Assim, caixas com os insumos desviados eram descartadas nas lixeiras da casa de repouso, segundo informações policiais.
Também segundo informações obtidas pela investigação, os medicamentos foram vendidos para a assistente social na casa de repouso dos idosos. Quando os policiais chegaram à pousada, funcionários confirmaram que a assistente social trabalhava no local.
Em um cômodo que estava trancado, os policiais encontraram várias caixas de insumos e medicamentos desviados do Hospital Regional, que tinham a inscrição “Venda destinada a órgãos públicos e hospitais”.
Já a assistente social, responsável pelo lar de idosos, alegou à polícia que os medicamentos eram doados pela enfermeira e que não comprava os insumos. A assistente social acabou presa em flagrante por receptação.
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