Facadas, tiros e espancamento: Fim de semana violento tem 11 mortes em MS

Alex Sandro do Nascimento Campos, de 34 anos, foi morto a tiros na noite de domingo (17) após uma dupla invadir uma casa na Rua Catiguá, no bairro Centro Oeste, em Campo Grande. Os alvos seriam dois irmãos de 22 e 17 anos, que também foram feridos. Eles estavam com a vítima na residência.

O adolescente foi atingido na perna e o irmão por vários disparos. Julio Cesar de Andrade Porto, de 22 anos, foi internado em estado considerado grave na Santa Casa, mas não resistiu e morreu nesta segunda (18). O adolescente disse que não conhecia os atiradores. Do local, a perícia apreendeu 18 cápsulas deflagradas e repercutidas, além de uma pistola e uma porção de cocaína.

Ainda no domingo, o corpo de um homem não identificado foi encontrado com várias perfurações de faca, no pescoço, rosto e costas. Ele estava em uma estrada rural, em Rio Brilhante. Segundo informações, a vítima já estava morta e o óbito teria ocorrido em menos de 24 horas. Não há informações de possível autoria ou motivação.

Luiz Vitor Santos Amorim, de 26 anos, foi executado a tiros depois de ser perseguido por uma dupla em uma motocicleta na madrugada de domingo em Campo Grande. Segundo o relato de moradores, Luiz Victor estaria em um carro e teria perdido o controle da direção enquanto era perseguido por uma dupla em uma motocicleta. O veículo colidiu na calçada de um comércio na Rua Adelaide Maia Figueiredo, no cruzamento com a Lúcia do Santos, no bairro Parque do Lageado. O cimento no chão do estabelecimento ficou parcialmente destruído.

Cerca de uma hora depois, na mesma região, João Matheus Pinheiro Duarte Gomes, de 20 anos, também foi assassinado com 18 tiros perto de uma tabacaria no bairro Caiçara, em Campo Grande.

Apesar da proximidade de localidade e horário, a polícia descarta ligação entre as mortes. A execução de João aconteceu quando ele saiu da tabacaria para urinar na rua, sendo surpreendido pelos atiradores. João foi assassinado com pelo menos 18 disparos, sendo a maioria na cabeça. Informações não confirmadas pela polícia são de que ele possa ter sido morto por engano.

Um homem foi encontrado morto na manhã de domingo dentro da chaminé de uma boate abandonada em Campo Grande. O homem, que aparenta ter 40 anos e ainda não foi identificado, foi empurrado por um comparsa durante o furto de fiação no estabelecimento.

Na madrugada, a PM (Polícia Militar) foi acionada por um vigilante que estava em uma motocicleta. Ele contou que havia uma pessoa presa na chaminé da boate.

Uma equipe se deslocou até o estabelecimento, chamou e insistiu, mas por não escutar nenhum barulho e estar de madrugada na rua sem iluminação, foi embora. Depois, o comparsa do suspeito apareceu e disse ao vigilante que estava furtando fios, quando os dois resolveram adentrar o imóvel por uma das chaminés da churrasqueira.

Ao entrar na chaminé, o homem ficou preso e foi empurrado para baixo pelo comparsa para ver se descia, mas a situação piorou e ele acabou morrendo asfixiado. O comparsa fugiu do local após relatar os fatos, segundo boletim de ocorrência.

Ao adentrar o imóvel, a PM encontrou o homem morto dentro da churrasqueira, preso pela cintura. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou o óbito. Equipes da Polícia Civil e Perícia também estiveram no local realizando os levantamentos.

No sábado (16) um corpo foi encontrado carbonizado dentro do porta-malas de um carro em chamas em uma estrada vicinal na região do bairro Los Angeles, em Campo Grande.

Não foi possível identificar se se trata de uma mulher ou um homem. A Polícia e Perícia estiveram no local, assim como o Corpo de Bombeiros.

Gilvano Almeida Bucão, de 29 anos, foi morto a pauladas em Angélica, na madrugada de domingo. Um vizinho acionou a polícia relatando uma briga na rua aos fundos de casa. A vítima foi encontrada já sem pulso na via e com uma lesão na cabeça. Segundo familiares ouvidos pelos policiais, Gilvano comemorava o aniversário em casa e saiu para buscar bebidas. Eles não souberam dizer o motivo do desentendimento.

A Polícia Militar encontrou dois homens com ferimentos no corpo e no rosto caídos no chão a alguns metros de distância do corpo. A dupla teria confessado a autoria dos fatos.

Os dois relataram que teriam brigado com a vítima em uma festa. Na saída do local, eles seguiram o homem e começaram as agressões.

Um homem, ainda não identificado oficialmente, morreu em confronto com a Polícia Militar na noite de sexta-feira (15), no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande. Ele é suspeito de vários furtos e roubos pela cidade.

Quando a polícia conseguiu encontrar o suspeito, após dois indivíduos relatarem onde ele estava escondido, foi feita tentativa de conversar com o ele, mas os policiais escutaram o barulho do gatilho da arma do autor e diante do risco grave, efetuaram um disparo.

O homem caiu no chão e tentou efetuar novos disparos, quando os policiais revidaram. Ele foi atingido e socorrido até a UPA Vila Almeida, onde morreu.

Discussão por causa de uma obra terminou com um pedreiro morto em Ponta Porã, na sexta-feira (15). O dono da residência, de 47 anos, teria discutido com o pedreiro que havia contratado para fazer a reforma na casa dele. A confusão saiu do controle e o dono da casa, que estava armado, deu três tiros na vítima.

Para os policiais, o proprietário do imóvel contou que o pedreiro teria partido para cima dele armado com um facão e para se defender teve que atirar.

MIDIAMAX