Galinhas da propriedade rural onde foi confirmado o primeiro caso de gripe aviária em Mato Grosso do Sul, serão sacrificadas como medida sanitária de contenção da doença. O caso foi confirmado nesta segunda-feira (18) no município de Bonito – distante 250 km de Campo Grande.
O vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP – H5N1) foi encontrado em uma ave doméstica e criada para subsistência. De acordo com a Iagro/MS, a galinha com foco da doença era criada no terreno de uma propriedade rural, morreu na semana passada e a agência foi acionada.
“A Iagro esteve no local e coletou amostra confirmada hoje. Após isso, foi feito um planejamento de ataque ao foco que inclui sacrificar todas as aves do local e coleta de material para exame em todas”, disse o diretor-presidente da Iagro MS, Daniel Ingold.
Além disso, o plano de contingência sanitário inclui vigilância ativa em até 3 km em volta da propriedade onde o caso foi confirmado. “Temos equipes volantes fazendo busca ativa de aves para saber se o virus se propagou e também fazemos o mesmo, mas com menos intensidade, em área de 7 km da propriedade”, afirma o diretor-presidente ao Jornal Midiamax.
Confirmação não altera status sanitário do Estado
De acordo com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) não há mudanças no status brasileiro de livre da influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), por não haver registro da doença na produção comercial.
O mesmo acontece em Mato Grosso do Sul. Segundo Ingold, a propriedade onde o caso foi confirmado fica a cerca de 130 km de uma granja comercial, o que garante a segurança das aves de produção comercial.
O Mapa explica que a ocorrência do foco confirmado da doença em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros.
O Brasil tem total de 100 casos de gripe aviária em aves silvestres e três em aves de subsistência, sendo o de Mato Grosso do Sul o terceiro deles.
Recomendação é não recolher aves mortas
Diretor-presidente da Iagro MS, Daniel Ingold explica que a doença não apresenta perigo para a população e o contágio se dá apenas pelo contato com animais mortos. Caso a população encontre uma ave morta, pode acionar a Iagro para fazer os procedimentos corretos.
“É necessário confiar na Iagro, procurar o órgão caso encontre algum caso anormal de mortalidade de aves. Estamos preparados para tratar casos suspeitos com toda a segurança, principalmente para a população”, conta.
A Iagro disponibiliza ainda o telefone (67) 99961-0265 para a população, caso encontre algum caso anormal de aves.
Fonte: Midiamax
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