Casa de ex-prefeito e Câmara Municipal são alvo da operação "Cidade das Propinas" - Bolsão News

Casa de ex-prefeito e Câmara Municipal são alvo da operação “Cidade das Propinas”

Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco colocou agentes nas ruas de Ribas do Rio Pardo e Campo Grande na manhã desta quarta-feira (16), em operação mirando tanto agentes políticos, como uma busca por documentos na Casa de Leis do município distante cerca de 97 km da Capital.

Além do apontado José Ramos, ex-vereadores e ex-presidente da Câmara também foram alvos de buscas autorizadas por mandados. Zé Cabelo, eleito em 2012, enfrentou CPI durante seu mandato e chegou a ser preso em flagrante, transportando eleitores de maneira irregular em 2018.

Segundo repassado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, a operação visa cumprir oito mandados de busca e apreensão, sendo encontrados mais de R$ 88 mil com um dos vereadores investigados.

Ainda, as investigações apontaram que existia uma associação criminosa entre parlamentares e pessoas próximas desses vereadores, em atos de corrupções e outros delitos relacionados.

Segundo o Gaeco, inclusive, a estrutura serviria também para votarem pelo arquivamento de comissões parlamentares instaladas para apurar eventuais crimes de responsabilidade dele.

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Além dessas práticas criminosas, até mesmo os chamados “ilícitos eleitorais” foram detectados nas investigações do Grupo de Atuação Especial, sendo que essas serão apuradas em seu devido campo.

Entenda

Ainda nos primeiros horários da manhã, as movimentações de viaturas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, assim como de agentes da Polícia Militar, chamaram atenção no município vizinho.

Conforme apurado pela mídia local, três promotores participaram da operação no município, que visitou a Câmara Municipal, relacionando desde um primeiro momento o nome do ex-prefeito Zé Cabelo com esse possível escândalo de corrupção.

Justamente o nome escolhido para a operação do Gaeco dimensiona o caso, fazendo referência ao escândalo de corrupção italiano batizado pela mídia de “Tangentopoli”, ou “Cidade das propinas”.

Fonte: CorreiodoEstado

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