Nós temos aqui o boletim de olho na safra, feito pelo Centro de Tecnologia Canavieira, o CTC.
A safra dois mil e vinte e três e dois mil e vinte e quatro vem sendo marcada pela retomada de produtividade em todas as regiões do Centro-Sul pela colheita dos canaviais mais jovens, que é a menor estágio médio de corte e chuvas acima da média na maioria das regiões.
Ao analisar a produtividade dos canaviais colhidos no mês de maio, o CTC observa que essas foram superiores em todas as regiões do Centro-Sul quando comparadas a safra passada variando em média vinte e seis por cento.
Destaca-se a variação observada na região de Araçatuba em São Paulo que com a boa distribuição de chuvas aliada a colheita dos canaviais mais jovens apresentou um ganho na produtividade quarenta e três por cento no mês de maio e de trinta e nove vírgula três por cento no acumulado da safra.
Já a qualidade da matéria-prima a ATR se mantém manteve iguais as observadas em dois mil e vinte e dois
em praticamente todas as regiões do centro-sul.
Na média, os canaviais da região estão apresentando cerca de um vírgula cinco quilos de ATR por tonelada
a mais do que na safra passada, que representa uma variação de aproximadamente um vírgula três por cento no acumulado do período.
No Mato Grosso do Sul a gente observa aqui pelos dados do CTC, do boletim de olho na sala, que a produtividade ela passou de sessenta e cinco vírgula oito toneladas de cana por hectare pra oitenta e sete na safra dois mil e vinte e três dois mil e vinte e quatro numa alta aí de trinta e dois por cento.
O ATR ficou estável em cento e vinte e quatro vírgula dois em maio em Mato Grosso do Sul.
E aos poucos vão saindo os dados aí do senso muito interessantes tem um aqui cidades que mais cresceram em relação a dois mil e dez os maiores aumentos percentuais são vinte cidades listadas aqui em ordem de crescimento né?
Você tem:
1º Canaã dos Carajás no Pará cresceu cento e oitenta e oito vírgula cinco por cento a população em relação a dois mil e dez.
2º A Abadia de Goiás, em Goiás,
3º Extremoz no Rio Grande do Norte,
4º Goianira em Goiás,
5º Itapoá em Santa Catarina,
6º Querência em Mato Grosso,
7º Barra Velha em Santa Catarina,
8º passo de Torres em Santa Catarina,
9º Balneário Gaiovota em Santa Catarina
10º extrema aqui em Minas Gerais,
11º Bady Bassi em São Paulo,
12º Pacaraíma em Roraima,
13º Senador Canhedo em Goiás,
14º a famosa Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, que cresceu oitenta e três por cento em relação a dois mil e dez em população.
16º Fazenda Rio Grande no Paraná
17º, Araguari, em Santa Catarina,
18º Itaitinga em Ceará,
19º Quatambu em Santa Catarina
20º também muito conhecida do agro Luís Eduardo Magalhães na Bahia que cresceu oitenta por cento em relação a dois mil e dez.
Esses são os dados do senso dois mil e vinte e três.
O assunto é desperdício de alimentos, O Brasil faz parte do top dez dos países que mais desperdiçam comida no mundo.
Cerca de trinta e cinco por cento de toda a produção agrícola brasileira vão para o lixo de acordo com a Fau Organização das Nações Unidas, para alimentação e agricultura, um terço dos alimentos produzidos em todo mundo é desperdiçado.
Eles consomem um quarto de toda água e terra usadas na agricultura e ocupam uma área do tamanho da China, responsável por oito por cento das emissões globais de gases de efeito estufa
As dez milhões de toneladas por aí, por ano, desperdiçadas no Brasil, seriam mais que suficientes para alimentar as trinta e três vírgula um milhões de pessoas que não tem o que comer diariamente no país de acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa e Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.
Do total desperdício no país, dez por cento ocorre durante a colheita, cinquenta por cento manuseio em transporte dos alimentos, trinta por cento das centrais de abastecimento e dez por cento entre supermercados e casa dos consumidores.
Essas projeções são da EMBRAPA, empresa brasileira de pesquisa agropecuária
O estudo inédito chamado o alimento que jogamos fora causa as consequências e soluções para uma prática insustentável realizado pela Mind Miners em parceria com a Nestlé mostra que apenas quatro por cento das empresas do ramo alimentício entrevistadas na pesquisa nunca descartam alimentos reaproveitando-os de maneira correta.
Entre os noventa e seis por cento que afirmaram descartar comida mais da metade, cinquenta e quatro por cento afirma realizar os descartes entre sempre ou frequentemente.
Pelos cálculos do professor Ratan Lau, ganhador do prêmio Nobe da Paz dois mil e vinte e sete, do Prêmio Mundial da Agricultura dois mil e vinte o mundo já estaria produzindo comida suficiente pra alimentar dez dez bilhões de pessoas.
Que a população por global prevista pra dois mil e cinquenta. Não de agora. Mas faltam ações pra reduzir entre cinquenta entre trinta e cinquenta por cento do desperdício dos alimentos.
Fonte: Podcast correio rural- Bruno Blecher
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