O milho recuou mais 1,80% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com indústrias abastecidas e perspectivas de safrinha recorde, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O cenário continua o mesmo: o mercado continua pressionado pela grande disponibilidade de safra velha, somada à perspectiva de colheita de outra safra recorde a começar dentro de um mês”, comenta.
“Salvo honrosas exceções, as indústrias estão abastecidas até junho, início da próxima safra e depois contam com a safrinha recorde. Com isto, os compradores internos se sentem mais confortáveis e não inflacionam os preços, que continuam baixos e em queda. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento julho/23 fechou a R$ 53,44, baixa de R$ -0,98 no dia e baixa de R$ -5,72 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 56,30, baixa de R$ -1,09 no dia e baixa de R$ -4,85 na semana; outubro/23 fechou a R$ 58,45, baixa de R$ -1,32 no dia e baixa de R$ -4,98 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em baixa com os fracos dados de exportação e dados da China. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de – 1,11% ou $ -6,25 bushel a $ 555,25. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,35% ou $ 1,75/bushel a $ 500,75”, indica.
“O milho fechou em quedas para as duas primeiras posições cotadas e muito perto do equilíbrio, mas ainda no patamar positivo, para as cotações futuras. Os cancelamentos de compras e a baixa demanda do milho americano pelos chineses são uma grande preocupação do mercado. Dois dados demonstram essa tendência”, conclui.
Fonte: Agrolink
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