Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho recuou mais 1,45%, com safra recorde, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com a forte queda de 1,9% nas cotações do milho em Chicago anulando a alta de 1,12% do dólar no Brasil, as cotações do milho na B3 seguiram em queda acentuada de 1,45% nesta terça-feira”, comenta.
“No final da tarde surgiu notícia de que o governo estaria estudando a possibilidade de fazer leilão de milho, o que, em nossa opinião, seria inoportuno e infrutífero, uma vez que alongaria as posições dos compradores, que, abastecidos, se retirariam do mercado por um período ainda maior, jogando os preços ainda mais para baixo, atingindo em cheio a Safrinha, que deverá ter recorde de oferta”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento julho/23 fechou a R$ 55,68, baixa de R$ -0,82 no dia e baixa de R$ -4,21 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 58,43, baixa de R$ -0,37 no dia e baixa de R$ -3,89 na semana; outubro/23 fechou a R$ 61,22, baixa de R$ -0,19 no dia e baixa de R$ -3,84 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou em baixa pelo avanço do plantio nos EUA. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de – 1,90% ou $ -11,25 bushel a $ 581,25. A cotação de dezembro23, principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,89% ou $ -9,75/bushel a $ 505,25. O milho fechou em baixa nessa terça-feira. Após os ajustes de posição do dia anterior, o mercado voltou a olhar para os fatores baixistas e a cotação do cereal voltou a cair”, conclui.
Fonte: Agrolink
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