Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho recuou mais 1,24%, com Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmando safra recorde no Brasil, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mais uma vez o mercado tomou lucros, para o primeiro mês cotado, após as quedas da semana passada, o que é muito natural, principalmente quando o mercado já andou muito longe numa mesma direção e não se sabe exatamente quando é o ponto decisivo de reversão”, comenta.
“Os demais meses continuam pressionados pelos números de uma safra recorde, confirmados, tanto pela Conab, quando pelo USDA, na última sexta-feira. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista: o vencimento maio/23 fechou a R$ 58,77, alta de R$ 0,50 no dia e baixa de R$ -2,56 na semana; julho/23 fechou a R$ 56,50, baixa de R$ -1,21 no dia e baixa de R$ -6,05 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 58,80, baixa de R$ -1,18 no dia e baixa de R$ -6,65 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com compras de oportunidade. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,07% ou $ 6,25 bushel a $ 592,50. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,23% ou $ 6,25/bushel a $ 515,00”, indica.
“O milho fechou alta nesse começo de semana, puxado pela forte alta do trigo. Os Fundos de Investimento viram espaço para cobrir posições vendidas após a queda de sexta-feira. Os dados de exportação, próximos do teto esperado pelo mercado e a valorização do Real frente ao dólar deram suporte para a alta. As chuvas no Meio-Oeste americano, apesar de darem melhores condições de plantio, devem desacelerar a semeadura que está adiantada nessa temporada”, conclui.
Fonte: Agrolink
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