Segundo os pesquisadores do Cepea/Esalq, a desvalorização do dólar frente ao real pressionou as cotações da oleaginosa no Brasil na semana passada para baixo.
Colheita da soja no Brasil está atrasada. Foto: Norbertino Angeli
Os mesmos pesquisadores ressaltam, contudo, que o movimento de queda no preço foi limitado pela pouca disponibilidade interna da oleaginosa. O remanescente da safra 2021/22 é baixo, e a entrada da safra 2022/23 está lenta, devido às frequentes chuvas, que têm interrompido as atividades no campo.
De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil colheu apenas 15,4% das 152,88 milhões de toneladas previstas para a temporada 2022/23, abaixo dos 25% colhidos em igual período do ano passado.
Na Argentina, altas temperaturas e chuvas irregulares seguem causando preocupações com a produção da safra 2022/23, que é estimada em 38 milhões de toneladas pela Bolsa de Cereales, 12,24% abaixo da temporada anterior.
Em Chapadão do Sul (MS), a saca de 60 Kg. de soja está avaliada, nesta quinta-feira, 23 de fevereiro, em R$153,00. Em janeiro a soja fechou o mês a R$159,76.
O dólar abriu o dia de hoje (23) valendo R$5,149.
Fonte: Jovemsulnews
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