Esperada por comerciantes e consumidores, a data da Black Friday finalmente chega, porém clientes desconfiam de preços e promoções não tão interessantes. A reportagem foi ao centro de Campo Grande nesta sexta-feira (24) e as vendas não parecem estar tão boas quanto o esperado.
Vendedores relatam que as metas de vendas para o dia são muito altas e que a expectativa de alcançá-las não está alta, considerando inclusive que o movimento de pessoas nas ruas estava baixo, pelo menos no período da manhã.
Quanto aos consumidores, estes se mostraram atentos aos preços, realizando pesquisas e avaliando se a compra realmente vale a pena.
Elizeu Coelho, militar reformado de 64 anos, estava à procura de uma televisão nova. “Eu já assisti cinco copas na minha TV e está mais do que na hora de trocar”, afirmou.
Ele já se dirigia para a terceira loja em sua pesquisa de preços e disse não estar encontrando o que esperava. “Os melhores preços são de marcas que eu não conheço, então vou continuar procurando”, disse.
Já a aposentada Celina, de 60 anos, conseguiu encontrar preços bons e comprou dois ventiladores e alguns sapatos. “Achei que estava compensando, tanto que comprei dois, mas agora já vou embora”, relatou.
Por outro lado, Nadir Felícia, cuidadora de 63 anos, disse não ter visto nada que compensasse muito.
O movimento de pessoas nas ruas é muito menor do que costumava-se ver há anos atrás. Lojas estavam preparadas com cartazes e até sinalizações específicas para não tumultuar entrada e saída dos estabelecimentos, mas o número de pessoas não condizia com o preparo.
Saiba mais
Além do consumidor estar mais alerta aos preços e melhores ofertas, as instituições de proteção ao direito do consumidor se mobilizam para coibir falsas promoções e demais práticas abusivas.
Tanto a Secretaria-Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul (Procon-MS) quanto a Subsecretaria de Proteção e Defesa do Consumidor de Campo Grande (Procon-CG) programaram ações de fiscalização.
Antes mesmo da data, entre outubro e novembro, o órgão municipal realizou pesquisas de preço e identificou práticas abusivas com o aumento de preços no início deste mês, para que hoje possam oferecer o mesmo valor praticado em outubro, motivo que faz muitos chamarem a data de “Black Fraude”.
Fonte: CorreioDoEstado
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