Procon realiza pesquisa e monitora possíveis infrações para o Black Friday

Nas vésperas do Black Friday, marcada para a próxima sexta-feira (24), o Procon Municipal de Campo Grande realizou uma ação de proteção aos consumidores de possíveis práticas abusivas. Conforme uma pesquisa realizada de preços em lojas virtuais, foram divulgados 10 produtos para que os consumidores possam ter cuidados para não cair nas armadilhas comuns nas promoções.

A pesquisa, que durou cinco semanas, revelou variações significativas nos valores praticados, durante a após as promoções do Black Friday. Dentre os produtos monitorados, 31,5% tiveram uma alta no preço, variando de 0,1% a 48,2%, enquanto 44,3% tiveram uma redução nos valores, com descontos entre -0,4% a -45,1%. Ainda de acordo com a pesquisa, 24,2% de diversos itens não sofreram variações de preços entre a primeira e a última semana de monitoramento.

Dentre das maiores variações, foram a alta de 48,2%, nas televisões Smart, modelo 50NANO75, sendo que no preço nas datas entre 16 e 19 de outubro foi de R$ 1.997,17 e subiu para R$ 2.959,89 entre os dias 13 e 16 de novembro em uma das lojas pesquisadas. As geladeiras da marca Panasonic, modelo BT41W Frost Free 387L, teve uma alta de 45,4%. Segundo a pesquisa  foi de R$ 2.699,00 e subiu na última semana para R$ 3.923,99.

Já nas quedas expressivas, houve uma variação de 44,5% nos produtos como o ar condicionado e também em um liquidificador da Oeste, com desconto de 44,4%. Hou também queda de 45,1% no produto air fryer, marca Black + Decker.

Além disso, o Procon também observou casos de possíveis propagandas enganosas ou falsas informações sobre os descontos do Black Friday. As práticas ilegais pode levar a aplicação de sanções aos estabelecimentos pegos em flagrante aplicando informações falsas.

O  subsecretário do Procon Municipal, José Costa Neto, reforça o alerta aos consumidores.  ‘’Com esses dados em mãos, as pessoas poderão aproveitar as promoções de forma mais consciente, evitando cair em armadilhas e garantindo que seus direitos sejam respeitados’’, enfatiza o subsecretário do Procon Municipal.

Fonte: CorreioDoEstado